Sabemos que nem sempre é fácil encontrar respostas às perguntas ou falar com outras pessoas sobre algo tão pessoal como gaguejar. Nesta secção esperamos que encontres a informação que é relevante para ti.
Aqui, podes aprender sobre a natureza e as causas da gaguez, bem como obter informações precisas e conselhos sobre como lidar com o problema. Há também informação sobre “o ciclo vicioso”, aqueles pensamentos e sentimentos que tens quando gaguejas e do papel que isso pode desempenhar no teu dia-a-dia.
Esperamos que a informação te seja útil.
Tradução livre.
Stammering Centre. Teenagers’ Information. Consultado a 8 de outubro de 2016. Disponível em: http://www.stammeringcentre.org/teenagers-who-stammer
O que é a gaguez?
A gaguez é um problema muito incomum. As estimativas indicam que apenas 1 pessoa em cada 100 gagueja. Na verdade, até 5% podem ter gaguejado em algum momento das suas vidas, especialmente durante a infância. Além de ser incomum em termos de números, é diferente de qualquer outro distúrbio de comunicação porque: Varia; às vezes está lá, às vezes não está. Às vezes consegues prever quando vais gaguejar, enquanto noutras vezes é imprevisível. É isso que a torna tão frustrante. É diferente para todos. Não há duas pessoas que gaguejem que o façam da mesma maneira. De facto, a única coisa que é comum é que a capacidade de falar fluentemente varia de situação para situação e às vezes pode ser totalmente imprevisível. Durante a infância pode oscilar. Por outras palavras, pode desaparecer e depois voltar. Para alguns jovens pode haver momentos em que parece que desapareceu de vez, apenas para voltar, por vezes, nos piores momentos possíveis (antes dos exames, quando vão para uma escola nova e noutras alturas difíceis). Precisamente quando é importante que sejas fluente, a gaguez volta para te assombrar. As pessoas esperam que a superes – ao longo da tua infância, as pessoas assegurar-te-ão de que, eventualmente, vai desaparecer. As pessoas pensam que sabem o que deves fazer em relação à gaguez – toda a gente tem conselhos para dar, mesmo que nunca tenham passado por esse problema. “Fala mais devagar, respira fundo, relaxa, diz outra vez, leva o tempo que precisares, não te preocupes, etc.” é tudo bem-intencionado, mas geralmente impossível de se fazer. Às vezes têm razão – o que é a pior coisa. Frequentemente, nas situações em que sentes que és aceite, que está relaxado e calmo, é provável que a gaguez seja um problema menor. Quando não há exigências e pressões em falar bem, há a possibilidade da gaguez reduzir. Quanto mais tentas não gaguejar, mais gaguejas. Todas estas coisas tendem a combinar umas com as outras, fazendo com que a gaguez seja uma condição extremamente frustrante. Tradução livre. Stammering Centre. What is stammering? Consultado a 9 de outubro de 2016. Disponível em: http://www.stammeringcentre.org/what-is-stammering-teenagersQuais são as causas?
Nós, realmente, ainda não sabemos. Os cientistas têm trabalhado durante anos para tentar descobrir se há uma causa e se há uma cura. Até agora, tudo o que ficou assente é que o problema é muito complicado. Possivelmente não é causada por um único fator. É mais provável que seja o resultado de uma combinação de fatores. Mais importante, os ingredientes da gaguez são, provavelmente, diferentes para cada pessoa que gagueja e o que ajuda a gaguez também pode ser ligeiramente diferente para cada pessoa. Diferentes fatores que podem estar a afetar a gaguez: Fatores físicos/biológicos História familiar de gaguez em parentes próximos. A organização do cérebro no que diz respeito à fala. A coordenação do mecanismo da fala. Estes estão, provavelmente, todos interligados. Desenvolvimento da fala e da linguagem Parece haver uma ligação entre a maneira em que a criança desenvolve a fala e a linguagem que é importante. Isto tanto pode ser que uma criança é mais rápida ou é mais lenta comparativamente ao seu grupo etário, ou então houve anteriormente algumas dificuldades, por vezes bastante subtis. Pode ainda haver algumas pequenas dificuldades frequentemente não reconhecidas. Um exemplo disso seria “recuperação de palavras” ou “ procura de palavras” – aqui o sistema de arquivamento para o vocabulário não é muito eficiente. É o fenómeno “na ponta da língua”! A pessoa sabe exatamente o que quer dizer, mas a palavra exata que quer usar escapa por um ou dois segundos. O ritmo de fala instintivo ou natural da pessoa também pode ser influente. Meio ambiente – passado e presente Vida familiar. Ritmo de vida acelerado – muitos compromissos, atividades e exigências. Toda a gente fala de forma rápida. Toda a gente fala ao mesmo tempo. Expetativa de falar. Personalidade – o tipo de pessoa que és pode fazer a diferença Grandes empreendedores. Sensível. Perfecionista (ou autocrítico). Preocupado. Em primeiro lugar, cada pessoa tem um conjunto diferente de fatores que as torna vulneráveis à gaguez. Contudo, talvez agora seja mais importante considerar o que é que a mantém. Tradução livre. Stammering Centre. What are the causes? Consultado a 11 de outubro de 2016. Disponível em: http://www.stammeringcentre.org/what-causes-stammeringO que acontece?
Muitos especialistas tentaram definir as reais características da gaguez, mas, é claro, estas podem mudar de dia para dia e de instante em instante. Por vezes, as características são descritas simplesmente conforme as alterações no discurso. Mas esta é uma maneira muito restrita de analisar um problema complicado como o da gaguez. Características como repetições, prolongamentos, bloqueios, esforço e movimentos físicos são frequentemente descritas. Algumas destas características dependem de há quanto tempo gaguejas e de quantas estratégias usas para parar, evitar ou esconder o problema. Estas podem ter ajudado inicialmente, mas também podem, a longo prazo, terem feito pior. Repetições Repetição, com muita frequência, da palavra completa ou de parte da palavra. Portanto, pode ser como dizer “pa-pa-pa-pai” ou “m-m-m-meu”, ou repetir a palavra completa “o meu meu meu meu meu nome é é é, o meu nome é, o meu nome é…”. É como se estivesses infinitamente a tropeçar nas palavras. Prolongamentos Esta é outra maneira na qual sentes como se a fala ficasse “presa” de alguma forma, simplesmente não consegues terminar um som e começar o próximo. Por exemplo, em vez de dizer “sete”, dizes “ssssssssssssete”. Para algumas pessoas este prolongamento do som parece que dura muito tempo, mesmo que dure só milissegundos. Bloqueios Algumas pessoas não repetem palavras completas ou partes da palavra nem prolongam sons, mas têm bloqueios totais no seu discurso. Estes podem ser quase silenciosos. É como se a boca ficasse presa. Algumas pessoas dizem que sentem como se a sua língua estivesse presa dentro da sua boca ou como se o ar ficasse preso dentro da laringe. O bloqueio também pode estar associado ao esforço ou tensão excessiva quando tentas forçar a tua boca a funcionar. Podem haver ruídos extra, como estás a forçar as palavras a saírem. Quanto mais forças, pior é o bloqueio. Podes tentar voltar atrás e dizer as palavras anteriores numa tentativa de libertar, mas nada acontece. Podes tentar mover as tuas mãos, pés ou o corpo todo para libertar a tensão. Finalmente, consegues dizer a palavra – alívio, até que alguém diz “O quê?” – porque o bloqueio e o esforço fizeram com que a outra pessoa se perdesse no que estavas a dizer, ou porque a palavra foi dita tão rapidamente que a outra pessoa não conseguiu compreender. Outras estratégias Então, o que foi descrito pode mesmo acontecer-te quando falas, mas podem haver outras coisas que fazes para tentares controlar o problema. Evitar palavras O que aqui descobrimos é que algumas pessoas têm sido incrivelmente inteligentes e desenvolveram um enorme dicionário de palavras dentro das suas cabeças, de forma que quando uma palavra problemática surge, elas podem encontrar uma alternativa que não seja tão difícil de dizer – talvez comecem com um som mais fácil. Outros truques inteligentes podem incluir algo como fingir não ter ouvido, acrescentar pequenas frases como “espécie de”, “tu sabes”, ou usar palavrões! Evitar situações Como já dissemos, algumas situações são mais difíceis de enfrentar do que outras e muitos adolescentes disseram que truques e estratégias usam para evitar terem de falar. Por exemplo, faltar a certas aulas, não colocar a mão no ar para responder a perguntas (mesmo quando sabem perfeitamente bem a resposta), ou dizer “eu não sei”, nas lojas ou nos autocarros ter sempre o dinheiro certo, fingir que é estrangeiro, só fazer compras em supermercados, conseguir que seja outra pessoa a fazer o telefonema, etc. A lista é interminável. É claro que estas estratégias não estão apenas associadas à gaguez, também são usadas por muitas outras pessoas que não gostam de falar diante de outros. A maioria das pessoas realmente não compreendem! Provavelmente sabes que muitas pessoas não compreendem o problema da gaguez. Essas pessoas nunca conheceram alguém que gaguejasse, apesar disso elas podem ainda ter uma opinião sobre o problema. Também é mais difícil de explicar quando desenvolveste truques inteligentes para esconder ou minimizar a dificuldade. Parte da ajuda que obténs pode ser aprender a ser mais aberto em relação à gaguez. Isso exige coragem, mas a terapia pode ajudar. Tradução livre. Stammering Centre. What happens? Consultado a 13 de outubro de 2016. Disponível em: http://www.stammeringcentre.org/what-happens-when-you-stammerComo posso obter ajuda?
Podes conseguir obter a ajuda do Terapeuta da Fala da tua área de residência. Podes pedir ao teu médico de família que te encaminhe para um Terapeuta da Fala na tua área de residência ou podes ser tu próprio a tratar disso diretamente. O teu médico de família deverá ser capaz de te indicar o serviço de terapia da fala mais próximo, estão, frequentemente, em centros de saúde ou hospitais. Se puderes, é importante que fales com alguém sobre o problema. Os teus pais, um professor simpático ou um amigo. Não te surpreendas caso eles não saibam muito sobre a gaguez, mas com a sua ajuda tu serás encorajado a querer saber mais. Tradução livre. Stammering Centre. How can I get help? Consultado a 14 de outubro de 2016. Disponível em: http://www.stammeringcentre.org/how-can-i-get-help-teenagersPorquê que a gaguez às vezes desaparece e depois volta a aparecer em determinadas situações?
Isto acontece frequentemente e pode tornar a gaguez em algo muito frustrante e confuso para algumas pessoas. Costuma ser mais fácil falar com pessoas que já conhecemos. Principalmente se já estiverem habituadas à gaguez e a aceitam facilmente. Por outro lado, estranhos ou pessoas que são de alguma forma “importantes” podem fazer com que a pessoa se sinta mais ansiosa em relação à gaguez. Isto leva a um esforço maior para a evitar ou esconder. Este aumento da tensão, por sua vez, aumentará a probabilidade da gaguez ocorrer. Em determinadas situações todos nós reagimos com mais tensão e, como resultado, poderemos não funcionar tão bem como gostaríamos. Tradução livre. Stammering Centre. Why does the stammer disappear sometimes and then return in certain situations? Consultado a 4 de novembro de 2016. Disponível em: http://www.stammeringcentre.org/stammer-disappears-and-returnsPorquê Ir à Terapia da Fala?
Pela Doutora Lisa Scott, da Universidade da Flórida Muitos adolescentes e adultos que gaguejam já foram à terapia da fala pelo menos uma vez na vida devido à sua gaguez. Algumas pessoas passaram por anos de terapia. Só porque você já possa ter tido tratamento para a gaguez no passado, não significa que não deva considerar ter novamente. É comum a gaguez mudar ao longo do tempo, ou as emoções e atitudes sobre o seu discurso, à medida que vive novas experiências. É importante que tenha uma ideia clara sobre o que o leva a procurar um terapeuta da fala, porque os seus motivos pela procura de tratamento ajudá-lo-ão a decidir:- O terapeuta da fala mais adequado a si;
- A quantidade, a duração e o custo do tratamento;
- Possíveis objetivos para a terapia da fala; e,
- Que sucesso deverá esperar.
- Quão confortável está em relação ao tratamento da gaguez? Isto é importante porque alguns terapeutas da fala não estão à vontade para trabalhar com a gaguez.
- Com quantos adolescentes e adultos que gaguejam você já trabalhou? Esta pergunta ajudá-lo-á a determinar se o terapeuta tem o tipo de experiência que você precisa.
- Para você, quais são os principais objetivos da terapia da fala para um adolescente/adulto? Esta pergunta ajudá-lo-á a decidir se as ideias e objetivos do terapeuta correspondem com os seus.
- Que abordagens usa na terapia da fala? Com que frequência é agendada a terapia? Estas perguntas são importantes porque alguns tipos de terapia funcionam melhor quando você pode ir às consultas com muita frequência. Às vezes o horário da terapia que o terapeuta da fala propõe não é o melhor para si devido ao seu trabalho ou por causa de outros compromissos familiares. É importante ter isto em consideração.
- Reduzir a frequência da gaguez;
- Diminuir a tensão e a luta nos momentos de gaguez;
- Diminuir as fugas de palavras ou de situações;
- Aprender mais sobre a gaguez;
- Utilizar competências de comunicação eficazes, tal como o contacto visual e fraseologia; e,
- Determinar se os objetivos são a longo prazo ou se são para atender a uma necessidade específica de curto prazo, como uma entrevista de emprego.
Porquê é que os outros não compreendem? Porquê que são indelicados?
Infelizmente isso às vezes acontece.
Há uma verdadeira falta de compreensão entre as pessoas que não têm nenhuma experiência pessoal com a gaguez. Enquanto muitas pessoas são atenciosas e prestativas e tentam fazer o que é correto, noutras ocasiões as pessoas que gaguejam podem ser confrontadas com indivíduos preconceituosos e intolerantes.
As pessoas que gaguejam estão suscetíveis a vivenciar momentos em que outras reagem de forma negativa. Às vezes as outras pessoas podem dar conselhos inúteis, fazer comentários indelicados e, pior de tudo, insultar ou ridicularizar. Embora estas reações nem sempre aconteçam, vão tornar a pessoa que gagueja muito insegura e vão aumentar a sua ansiedade no que diz respeito a falar.
É devido a estas reações inúteis que os “medos” em relação à fala se podem desenvolver, o que pode fazer com que se tornem parte do problema. Afinal, muitos de nós podemos estar preocupados em ser rotulados de “nervosos”, “estúpidos” ou “inferiores” e rapidamente perderíamos a confiança se de facto o fôssemos.
Além disso, dizer para não se preocupar com o que as outras pessoas pensam ou dizem, embora bem-intencionado, é geralmente muito difícil ou impossível de pôr em prática.
Tradução livre.
Stammering Centre. Why don’t people understand? Why are they so unkind? Consultado a 5 de novembro de 2016. Disponível em: http://www.stammeringcentre.org/why-dont-people-understand
Problema a dobrar
O adolescente… A transição entre a infância e a idade adulta é, geralmente, conhecida como um dos momentos mais difíceis e frustrantes da vida. Num dia sentes-te forte e independe e noutro dia estás cheio de inseguranças. Cresces a um ritmo incrível, tanto fisicamente como mentalmente. A tua altura, o teu peso e a tua aparência mudam, assim como o que pensas e como pensas. É um momento de grande desafio físico e mental para ti e para a tua família. Os amigos tornam-se cada vez mais importantes. A tua família parece que não compreende ou aprecia a tua necessidade crescente de independência. É importante pertencer – seres capaz de identificar e relacionares-te com o teu grupo de pares. Há uma pressão para usar as roupas certas, das marcas certas e ter a aparência certa. Para onde quer que olhes – televisão, revistas, lojas – és confrontado com anúncios que mostram o que deverias estar a fazer/usar/dizer/comprar. Isto é, naturalmente, um problema para os pais e pode gerar tensão em casa! E quanto às crescentes pressões educacionais? Exames, cursos, resultados… a lista é longa! Todas estas mudanças e desafios afetam a autoconfiança. … e a gaguez Pelos 16 anos, uma pessoa que gagueja já terá tido uma grande dose de experiências de gaguez e, para muitos, essas experiências foram muito negativas: A ameaça sempre presente de ser insultado, intimidado ou de não ser aceite. Constantes esforços para esconder, evitar ou minimizar a gaguez e a frustração de quando isso não funciona. As promessas falhadas de que um dia a gaguez passaria – e o sonho de que um dia isso ainda possa acontecer. Talvez já tenhas tentado o teu melhor com a terapia, mas simplesmente não funcionou ainda que por muitas boas e perfeitas razões. Todos aqueles conselhos “úteis”! Parecem ótimos, parecem fáceis, mas não funcionam ou são impossíveis de se fazer ou sentes-te estúpido e, de qualquer maneira, as outras pessoas realmente não compreendem. Então, com tanta coisa negativa a rodear-te, como podes encontrar boas notícias? Claro que também existem coisas boas. Há sempre oportunidades e opções e há conselhos úteis para se ter em conta. O que importa é que cada pessoa é um ser individual, e o que funciona para uma pessoa não vai, necessariamente, funcionar para outra. Tradução livre. Stammering Centre. The double trouble. Consultado a 14 de outubro de 2016. Disponível em: http://www.stammeringcentre.org/the-double-troubleO ciclo vicioso
Uma maneira de compreender como é que as situações influenciam a tua gaguez é analisar como é que os pensamentos e sentimentos sobre a fala e situações de fala afetam a fluência. Este é o ciclo vicioso da gaguez. O ciclo vicioso não é uma ideia nova, mas é algo que está bem descrito pela Terapia Cognitiva, que nos ajuda a compreender o papel dos pensamentos e convicções ao tornar as situações melhores ou piores para nós mesmos. É uma ideia muito simples, mas que lida com um assunto muito complicado: a psicologia das emoções! Considera o seguinte cenário. O telefone toca… Primeiro pensamento: “Oh não, eu sei que vou gaguejar, eu gaguejo sempre ao telefone, mas eu devia atender – vai ser um desastre.” Reação: Pânico; frequência cardíaca aumenta, palmas das mãos começam a suar e a tensão aumenta. Resultado: Não atendes (“Vou fingir que saí – Ah, parou de tocar, graças a Deus.”). Depois: “Eu sabia que não seria capaz de atender. Isso não é bom, que idiota, porquê que eu não consigo fazer nada direito?” Parece familiar? Este diagrama ilustra como o ciclo vicioso parece funcionar:
Dicas para adolescentes
Há muitas coisas que podes fazer para aumentar a tua confiança… Abaixo podes encontrar muitos bons conselhos para adolescentes que gaguejam. Alguns destes conselhos foram sugeridos por adolescentes:- Quanto mais depressa, mais devagar.
- As pessoas estão mais interessadas no que dizes do que na maneira como dizes.
- Faz uma lista das coisas na qual és bom.
- Repara nas competências de comunicação das outras pessoas, ninguém é perfeito!
- Não podes imaginar o pior, isso não ajuda.
- Observa a cor dos olhos das pessoas com quem falas. Isto vai ajudar-te a manteres contacto visual.
- Podes ajudar os outros a sentirem-se relaxados. Sorri e tenta parecer relaxado (mesmo que tenhas o estomago cheio de nós e borboletas).
- Para evitar que as pessoas te façam perguntas, pergunta-lhes tu algo em primeiro lugar (por exemplo: “Onde é que vives/trabalhas/estudas/etc.?”).
- Quanto mais tentas não gaguejar, pior é.
- Faz pausas para teres mais tempo.
- Hoje, tenta falar sobre a tua gaguez com alguém.
- Menciona a gaguez como se não estivesses preocupado com ela!
- Repara nas coisas que te parecem ajudar e faz mais algumas.
- Elogia-te por fazeres algo que normalmente evitas.
- Reparar em alguma coisa que fizeste bem é melhor do que uma autocrítica.
- Sê justo contigo mesmo.
- Tenta evitar pensamentos que incluam “Eu devo” e “Eu tenho” – tenta “Eu posso tentar”.
- Estabelece, hoje, um pequeno e realizável objetivo.
- Repara nos momentos em que gaguejas menos, em vez de reparares nos momentos em que gaguejas mais.
- Não comeces a falar até que estejas pronto.
- Diz um pouco mais do que normalmente costumas dizer.
- Quando não te importas tanto com a gaguez, costumas gaguejar menos.
- Ri um pouco mais; isso vai fazer com que os outros se sintam mais relaxados.
- Sente o medo, mas faz.
- Preocupares-te com o que os outros podem estar a pensar não é muito útil – podes estar errado.
- Consegues mesmo ler o pensamento das outras pessoas? Sabes mesmo o que é que as outras pessoas pensam sobre a maneira como falas?
- A maioria das pessoas sabe que gaguejas? Tenta não o esconder.
- As pessoas são todas desagradáveis em relação à gaguez? Ou há pessoas que apenas são desagradáveis?